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BRICS na governança global
O projeto, desenvolvido no contexto de estudos da governança global, no âmbito da linha de pesquisa poder e instituições, tem por objetivo um estudo comparado dos países-líderes regionais emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul.

A pesquisa, desenvolvida no âmbito do Grupo de Pesquisa de Política Internacional (GPPI/UFRJ), objetiva examinar o processo de expansão do grupo BRICS, originalmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Desde 2017 o BRICS aumentou a cooperação com países e mercados emergentes, esse movimento expansivo revelou-se em dois formatos: BRICS Outreach e BRICS Plus. O primeiro visa o engajamento com países e organizações regionais dentro das respectivas esferas de influência dos países membros a partir de diálogos e parcerias em âmbitos específicos. O segundo surgiu a partir da ampliação do núcleo fundador do grupo com a adesão, durante a cúpula de Joanesburgo, em 2023, de mais cinco países: Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Irã e Arábia Saudita. Guiado por uma agenda singular de multilateralismo reformado e inclusivo, centrado na ONU, no Direito Internacional e na cooperação para o desenvolvimento, paz e segurança, a participação dos BRICS na economia global é de 58,9 bilhões de dólares, além de representar mais de um terço do território do planeta (36%), 45% da população mundial (3,6 bilhões), mais de 40% de toda a produção de petróleo e cerca de um quarto das exportações mundiais de bens. Com a expansão para o BRICS+, o PIB total do grupo subiria para 35,6% do PIB global, superando o de grupos como o G7 (30,3%).Esta plataforma visa a promover a paz, a segurança, a prosperidade e o desenvolvimento em um mundo multipolar, interconectado e globalizado. Os países do BRICS representam a Ásia, a África e a América Latina, o que confere uma dimensão transcontinental à sua cooperação, tornando-a transrregional. O método comparativo persegue o objetivo de correlacionar os parâmetros de desenvolvimento do agrupamento em geral com os critérios do relacionamento bilateral entre os atores estatais em foco, mediante as instituições governamentais, intergovernamentais, relações econômicas, sociais, culturais e outras. O estudo das semelhanças e das diferenças entre estes países-líderes do Sul Global, quanto às economias emergentes, políticas de desenvolvimento sustentável, que compartilham conceitos e valores comuns ou convergentes sobre a evolução mundial e conduz em políticas externas independentes, visa analisar o papel e a importância comparativas das instituições do agrupamento na governança internacional e global no contexto abrangente da governança global.
Situação: Em andamento Natureza: Projetos de pesquisa
Alunos envolvidos: Graduação (1); Doutorado (4);
Integrantes: Alexander Zhebit (Responsável); Jorge Calvário dos Santos; Jorge Luiz Ferreira Ferrer;Elitza Lubenova Bachvarova.
Número de produções C,T & A: 115

 

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